UNG | Ser Educacional
17 Abril
VISITA EXTERNO
Alunos realizam visita técnica ao HC
Por Celso Alves

Alunos do curso de tecnólogo em Radiologia, visitaram e acompanharam o atendimento do Hospital das Clínicas, seu fluxo e sua rotina. O professor Ronaldo Bezerra Reis foi responsável por realizar o acompanhamento com os alunos mostrando todo a logistíca do atendimento e os Equipamentos do Diagnóstico por Imagem. Mostrando a rotina dos futuros profissionais em um dos maiores centro Ortopédicos de referência na América do Sul.

28 Março
Exames
A importância dos profissionais de radiologia nos exames
Por Celso Alves

Estatísticas preocupantes reforçam a necessidade de conscientizar a sociedade sobre a seriedade do exame

Resultado de alterações genéticas em determinado conjunto de células da mama, o CÂNCER DE MAMA é o segundo tipo mais frequente no mundo. As estatísticas que envolvem a doença se tornam cada dia mais alarmantes: a taxa de mortalidade no Brasil é crescente, isso porque a doença é diagnosticada na maioria dos casos em estágio avançado. 

Segundo dados da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer, agência da Organização Mundial da Saúde, 1 a cada 4 tipos de câncer que afetam as mulheres é de mama. Em 2012, ano do último relatório mundial publicados pela agência, a taxa de incidência desse tipo de câncer era de 1,6 milhão de casos entre mulheres. 

O Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima que em 2016 ocorreram 57.960 casos de câncer de mama entre mulheres no Brasil. Esse é o segundo tipo de tumor maligno mais incidente entre as brasileiras, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. De incidência mais rara, o câncer de mama também pode afetar homens. 

A maior dificuldade em diagnosticar a doença e oferecer um tratamento rápido e eficaz ao paciente é a ausência de sintomas que o câncer de mama apresenta em sua FASE INICIAL. Vale lembrar que quanto antes o câncer é identificado, mais altas são as taxas de sucesso no tratamento. A gravidade da doença corrobora a importância dos exames preventivos. De acordo com o Inca, a taxa de sobrevida após 5 anos (porcentagem de pacientes que vivem pelo menos 5 anos após o diagnóstico) é maior quando a doença é detectada em seus estágios iniciais de desenvolvimento. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que o exame de mamografia seja feito em mulheres a partir de 40 anos e com periodicidade anual.

Único exame capaz de detectar uma lesão cerca de cinco anos antes de ela tornar-se palpável, isto é quando ainda está na fase de MICROCALCIFICAÇÃO, a MAMOGRAFIA é o principal exame para o diagnóstico precoce do câncer de mama. 

É imprescindível que o exame seja realizado por um profissional qualificado e habilitado nas técnicas radiológicas, sendo ele um técnico ou tecnólogo em radiologia.

A função deste profissional não é apenas a realização do exame, mas sim CONSCIENTIZAR o “paciente” (cliente) em relação à importância da qualidade da imagem para um bom diagnóstico médico. Para isto, o profissional das técnicas radiológicas deve acolher o paciente, explicando claramente todos os procedimentos e posicionamentos mamográficos que serão realizados.

A compressão mamária é fundamental para o diagnóstico, sendo necessária uma compressão na mama de aproximadamente 11 a 18 quilogramas de força. Desconfortável para o paciente, a compressão é necessária para uniformizar e reduzir a espessura da mama, que deve ficar entre três e oito centímetros de espessura. A compressão reduz a distância entre a mama e o cassete, melhorando a nitidez da imagem; separando as estruturas no interior da mama e diminuindo a probabilidade da lesão ser obscurecida por superposição de tecido normal. A redução da espessura da mama também resulta em menor dose de radiação dispersa, além de imobilizar a paciente evitando que a mesma se movimente e prejudique a qualidade do exame.

Ressaltamos que o exame de mamografia é o principal exame para o diagnóstico precoce do câncer de mama não só em mulheres, mas também em homens.

Fonte: Professora Maricéu Cunha de Campos
Membro da Comissão de Educação do CRTR-SP, Técnica e Tecnóloga em Radiologia, Especialista em Didática do Ensino Superior e Gestão Estratégica de Negócios e Mestre em Farmácia

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14 Março
Palestra
Visão Geral do Conselho Regional de Tecnólogos e Técnicos em Radiologia
Por Celso Alves

O Conselho Regional de Técnicos e Tecnólogos em Radiologia atravéz de seu Supervisor vem trazer orientações sobre a Ética da Profissão e os principais Paradigmas relacionados a profissão, mercado de trabalho, a inclusão do profissonal da área do diagnóstico por Imagem.

Participem.

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09 Fevereiro
Obstrução Intestinal
Abdome Agudo
Por Celso Alves

Abdome agudo é definido como uma síndrome caracterizada por dor abdominal difusa de início súbito que necessita de intervenção médica, clínica ou cirúrgica, de urgência. É uma das síndromes clínicas mais comuns encontradas na prática médica e que exige abordagem rápida e precisa. O diagnóstico etiológico é de extrema importância uma vez que o atraso na sua determinação resulta na implementação tardia do tratamento e consequente piora do prognóstico do paciente, aumentando a sua morbidade e mortalidade. Os métodos de imagem têm papel fundamental neste processo de diagnóstico. A radiologia convencional foi, e ainda é, utilizada na abordagem diagnóstica; todavia novos métodos como a ultrassonografia e a tomografia computadorizada, cada vez mais, vêm assumindo o papel fundamental, associado aos dados clínicos, no diagnóstico rápido e não invasivo. O objetivo deste capítulo é apresentar, de forma sistematizada e simplificada, a abordagem por imagem das principais causas do abdome agudo não traumático. O tema está apresentado e dividido em três grandes grupos: causas inflamatórias (apendicite, diverticulite, pancreatite, colecistite, apendagite epiploica primária, urolitíase e pneumoperitônio), causas obstrutivas (obstrução intestinal, intussuscepção e corpo estranho) e causas vasculares (infarto omental e infarto mesentérico).

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09 Fevereiro
Guarulhos
A descoberta dos Raios x
Por Celso Alves

Dentre as Dez descobertas revolucionarias, o equipamento de Raios x ficou em primeiro lugar, sendo a principal do século, onde conseguiu observar, qualificar inumeras patologias do corpo humana, dentre as que se destacam são as fraturas e problemas respiratórios.

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29 Dezembro
Guarulhos
A importância da Aprovação do Projeto de Lei 770/2016
Por Celso Alves

Mas afinal, do que dispõe o PL que beneficia os Profissionais da Radiologia? Este PL torna obrigatório o diploma de Técnico em Radiologia ou Tecnólogo para a operação de equipamentos, fontes emissores de radiação corpuscular e eletromagnética, bem como o devido uso de equipamentos de proteção individual para o cuidado, preservação e zelo da saúde do paciente/profissionais.

O Presidente Sinclair Lopes tem travado uma árdua batalha a fim de barrar a invasão de profissionais alheios na radiologia. Desde o início da nova gestão, diversas atividades foram promovidas e organizadas pelo 5º Corpo de Conselheiros. Atividades estas que tiveram como objetivo orientar e esclarecer aos profissionais da área sobre a importância do Projeto Lei 770/2016.

Em meados de outubro de 2016, os representantes do CRTR-SP em conjunto com um grupo de Tecnólogos e Técnicos em Radiologia, marcaram presença na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP). Na ocasião a deputada Leci Brandão (PCdoB), assinou e protocolou o Projeto de Lei 770/2016. O Projeto é um marco histórico para a radiologia. Na ocasião agradecemos à deputada Leci Brandão (PCdoB), por ter abraçado a causa e se dedicado com tanto empenho à categoria.

Se faz urgente a aprovação desta PL para garantir e proteger o emprego destes profissionais, já que a invasão ilegítima tem sido cada vez mais frequente nas instituições de saúde. Sem mencionar ainda a jornada superior a 24 horas semanais, apresentando total desacordo com as especificações que regem a Lei 7.394/85.

A legislação visa resguardar a saúde tanto da população quanto dos profissionais das técnicas radiológicas e garantir a segurança do atendimento na saúde, pois ocorrem casos em que exames radiológicos são realizados por trabalhadores de outras áreas, que não tem conhecimento para atuar na Radiologia.

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