07 Abril

DEBATE

Debate sobre Fotografia e Direitos Humanos lota anfiteatro C da UNG

De que forma a Fotografia pode ajudar a denunciar abusos contra os direitos humanos?  Quais os limites do trabalho do fotógrafo nesse sentido? Como conseguir capturar uma imagem que toque o coração e sensibilize a mente do público? Quais são os principais desafios da profissão de fotógrafo que atua no jornalismo em tempos de redes sociais? Esses e outros questionamentos balizaram a palestra do repórter fotográfico José Patrício da Silva, que há quase 40 anos dedica sua vida a registrar cenas do cotidiano de forma singular.

Com passagens pelos principais jornais do país (Diário Popular, Folha de S. Paulo, Agora, O Estado de S. Paulo ) e agências de notícias (Reuters, AFP, AP e DPA/Alemanha), José Patrício ganhou em 1997 a menção honrosa do prêmio Vladimir Herzog (uma das maiorias honrarias da área, prêmio que tem o mesmo nome do jornalista torturado e assassinado pelo regime militar nos anos 70 e que se tornou símbolo da luta pelos direitos humanos e pela liberdade de imprensa no país) com a foto de um preso durante uma rebelião em uma cadeia, em Santos, no litoral de SP. Detalhes sobre a foto vencedora em http://www.estadao.com.br/blogs/armando-favaro/jose-patricio-conta-a-historia-da-imagem-contemplada-no-premio-vladimir-herzog/

Durante a palestra, o renomado fotógrafo mostrou inúmeras imagens feitas ao longo da carreira e a história da cada uma delas, como os mais diferentes temas: meio ambiente e fauna, desastres naturais, fé do povo brasileiro, denúncias sociais. Ao final do encontro, além de responder às perguntas dos cerca de 200 alunos dos cursos de Fotografia e Jornalismo sobre diferenças entre a era analógica e digital, José Patrício mostrou câmeras, lentes e outros equipamentos que utiliza em seu dia a dia, permitindo inclusive que os futuros fotógrafos manipulassem os materiais.

Confira em nossa Galeria como foi este momento.

06 Abril

Novidade

IUPAC Atualiza a Tabela Periódica

No final do ano passado, a IUPAC aprovou os nomes de quatro novos elementos químicos, todos artificiais e radioativos. Mantendo a tradição, os elementos foram nomeados em homenagem a um lugar ou região geográfica, ou a um cientista:

• elemento 113 – nipônio (Nh): o nome foi proposto pelos descobridores no Centro RIKEN Nishina para a Ciência Baseada em Acelerador (Japão); o nome vem de Nihon, que é uma das duas maneiras de dizer "Japão" em japonês, e literalmente significa "a Terra do Sol Nascente"; o elemento pertence à família do boro
• elemento 115 – moscóvio (Mc): o nome foi proposto pelos descobridores no Instituto Conjunto para Pesquisa Nuclear, Dubna (Rússia), estando de acordo com a tradição que honra um lugar ou uma região geográfica. Moscóvio é em reconhecimento à região de Moscou e honra a antiga terra russa que é onde se localizao Instituto Conjunto de Pesquisa Nuclear, onde foram realizados os experimentos que levaram à sua obtenção; o elemento pertence à família do nitrogênio
• elemento 117 – tenessínio (Ts): o nome foi proposto pelos descobridores no Laboratório Nacional de Oak Ridge, Universidade Vanderbilt e Laboratório Nacional Lawrence Livermore (EUA), estando de acordo com a tradição que honra um lugar ou uma região geográfica. Tenessínio é um reconhecimento da contribuição de instituições localizadas no estado do Tennessee à pesquisa sobre elementos superpesados; o elemento pertence à família dos halogênios
• elemento 118 – oganessônio (Og): em conformidade com a tradição de homenagear um cientista, o nome foi proposto pelas equipes colaboradoras de descobridores no Instituto Conjunto de Pesquisa Nuclear, Dubna (Rússia) e Laboratório Nacional Lawrence Livermore (EUA) e reconhece o Professor Yuri Oganessian por suas contribuições pioneiras à pesquisa de elementos transactinóides; o elemento pertence à família dos gases nobres

Por terem sido obtidos que quantidades muito pequenas e se desintegrarem rapidamente (o isótopo mais estável deles, o Nh-286, tem uma meia-vida de apenas 8 segundos), as propriedades desses elementos são desconhecidas; contudo, espera-se que estejam de acordo com as que podem ser previstas com base nas suas posições na tabela periódica.

Somados aos últimos elementos nomeados anteriormente (copernício – Cn, fleróvio – Fl e livermório – Lv), esses novos elementos completam o 7º período da tabela periódica.

Veja como ficou a tabela periódica:

A exploração de novos elementos continua, e os cientistas estão procurando elementos além do sétimo período da tabela periódica.

05 Abril

MULHERES NA POLÍTICA

Curso de Serviço Social promove Debate sobre Gênero

Na noite do dia 29 de março, mais de 200 alunos, professores e convidados reuniram-se, no anfiteatro F do campus Guarulhos Centro, para discutir sobre o papel da mulher na política e as dificuldades enfrentadas por elas. De acordo com os organizadores é possível fortalecer a igualdade de gênero através do meio político, conforme mencionou a professora Selma Alvarenga, do curso de Serviço Social.

Confira a matéria na íntegra aqui.

04 Abril

Bonsucesso

Notas sobre o Autismo: Ação de Conscientização do Autista

O Campus Bonsucesso tem trabalhado intensamente para a conscientização de todos os nossos alunos sobre o Autismo. Autismo é hoje considerado uma síndrome comportamental, é um distúrbio de desenvolvimento (Gillberg, 1990). Ele é caracterizado por um déficit social visualizado pela inabilidade em relacionar-se com o outro, usualmente combinado com déficits de linguagem e alterações de comportamento (Gillberg, 1990). O DSM III-R (1989) é relatado como um quadro iniciado antes dos três anos de idade, com prevalência de quatro a cinco crianças em cada 10.000, com predomínio mais em indivíduos do sexo masculino e decorrente de uma vasta gama de condições pré, peri e pós-natais. Para seu diagnóstico, pelo DMS III-R (1989) fazem-se necessários ao menos oito dos dezesseis itens seguintes, incluindo-se pelo menos dois itens do grupo A um do B e um do C.

Incapacidade qualitativa na interação social recíproca manifestada pelo seguinte:

·         Acentuada falta de alerta da existência ou sentimentos dos outros;

·         Ausência ou busca de conforto anormal por ocasião de sofrimento;

·         Imitação ausente ou comprometida;

·         Jogo social anormal ou ausente;

·         Incapacidade nítida para fazer amizade com seus pares.

Incapacidade qualitativa na comunicação verbal e não verbal e na atividade imaginativa, manifestada pelo seguinte:

·         Ausência de modo de comunicação como balbucio comunicativo, expressão facial, gestos, mímicas ou linguagem falada;

·         Comunicação não verbal acentuadamente anormal. Como no olhar fixo olho-no-olho, expressão facial, postura corporal ou gestos para iniciar ou modular a interação social;

·         Ausência de atividade imaginativa como representação de papéis de adultos, personagens de fantasia ou animais; falta de interesse em histórias sobre acontecimentos imaginários;

·         Anormalidades marcantes na produção do discurso, incluindo volume, entonação, estresse, ritmo, velocidade e modulação;

·         Anormalidades marcantes na forma ou conteúdo do discurso, incluindo o uso estereotipado e repetitivo da fala; uso do “você” quando o “eu” é pretendido; ou frequentes apartes irrelevantes;

·         Incapacidade marcante na habilidade para iniciar ou sustentar uma conversação com os outros, apesar da fala adequada.

Repertório de atividades e interesses acentuadamente restritos, manifestados pelo que se segue:

·         Movimentos corporais estereotipados como, por exemplo, pancadinhas com as mãos ou rotação, movimentos de fiação, batimentos da cabeça, movimentos complexos de todo o corpo;

·         Insistente preocupação com parte de objetos ou vinculação com objetos inusitados;

·         Sofrimento acentuado com mudanças triviais no aspecto do ambiente, por exemplo quando um vaso é retirado de sua posição usual;

·         Insistência sem motivo em seguir rotinas com detalhes precisos, por exemplo insistência em seguir exatamente sempre o mesmo caminho para as compras;

·         Âmbito de interesse marcadamente restrito e preocupação com um interesse limitado, por exemplo, interessado somente em enfileirar objetos, em acumular fatos sobre meteorologia ou em fingir ser um personagem de fantasia.